Fazia um
calor muito forte, deitado de bruços na minha cama, sem roupa alguma, procurava
relaxar, como se isso fosse possível. Foi então que senti alguém massageando os
meus pés, aquilo estava tão bom, então ele começou a alisar as minhas
panturilhas, a parte de trás dos joelhos, coxas, até chegar na minha bunda.
Senti aquelas
mãos fortes pegando na minha bunda e massageando como se fosse massa de pão. Com
carícias e sem parar a massagem ele abriu bem o meu rabo e começou a passar a
língua, primeiro devagar, quase timidamente e foi aumentando a intensidade,
aquela boca literalmente ‘comia’ a minha bunda, ele esfregava a língua, passava
o queixo, dava para sentir a barba por fazer e as duas mãos às vezes abriam bem
o meu rabo outras prensavam as duas partes dele contra o seu rosto.
Então ele
foi subindo com a língua pelo meio das minhas costas até chegar a nuca onde deu
uma mordida com toda força...
Aquilo estava
tão bom, tão relaxante. Então comecei a sentir seu pau querendo me penetrar, a
essa altura eu já estava completamente relaxado. Seu pau ia entrando devagar e
eu ajudava empinando o rabo para cima, bem passivo, bem puto...
A boca da
nuca passou para os meus cabelos, ele dava mordidas tão fortes que dava a
impressão que iria arrancá-los. Sentia seu pau pulsando dentro de mim, enquanto
ele lambia a minha orelha, sua língua era macia e molhada. Comecei a acariciar
seus cabelos, virei a cabeça para o lado e o beijei... Nos beijamos com tanto
tesão, tão intensamente.
- Senti
sua falta Miguel.
Eu não
podia acreditar, demorei infinitos segundos para processar aquela voz na minha
cabeça, então abri os olhos e para minha surpresa ele estava ali...
- O que
você faz aqui ? Me solta, eu não quero mais saber de você!
Tentei me desvencilhar
dele, mas a essa altura ele já estava me abraçando por trás de uma forma tal
que eu não conseguia me soltar.
- Senti
tanto a sua falta!
- Você me
abandonou, esqueceu? Quer me soltar!
- Não, eu
quero você!
- Me solta
agora!
- Não !
Então ele
me agarrou com mais força e começou a meter mais rápido.
- Do jeito
que você gosta, ou pensou que eu tivesse esquecido?
Ele me
abraçou com tanta força que eu não conseguia me mover, quase não respira
direito e me fodia tão selvagemente que começou a me machucar. Por algum
momento eu até sentia um pouco de prazer, tentava relaxar para não ser
violentado, mas ele não parava nunca e cada vez mais metia com mais força.
- É bom
fazer isso nos outros não é? Não sente prazer agora seu puto ? Seu puto
assassino! Você acha que ninguém vvai descobrir seus crimes ?
- O que você
quer de volta? Eu estava muito bem sem você!
Ele ria
alto e forte e gritava cada mais enquanto me comia cada vez com mais e mais
força.
-
Mentiroso! Assassino! Seu puto aidético!
- Para! Para!
Não aguentava mais, comecei a entrar em desespero e perder o controle. Fui ficando cada vez
mais nervoso, então comecei a chorar. Não entendia direito se as lágrimas eram
de dor, desespero, tristeza...
- Para! Para!
Puxei ele com todas as minhas forças e berrei bem alto:
- PARA POR
FAVOR!!!
§
Acordei de
súbito. Estava molhado de suor, as luzes do quarto todas acessas, a janela aberta,
a cortina nem se mexia. Precisava beber algo.
Sentei na
cama e pisei em cima de uma garrafa de wisky vazia que estava no chão, só então
me dei conta da bagunça que estava meu quarto: a cama toda desarrumada,copos
sujos com bitucas de cigarros dentro, roupas espalhadas... Passei uma água no
rosto e molhei os cabelos para ver se passava aquela tontura, ainda não
conseguia raciocinar direito.
Acendi um cigarro
e fui até a cozinha, que não estava muito melhor do que o quarto, peguei um
copo d’água gelada e fui fumar na área de serviço.
Estava aliviado
por aquilo tudo ter passado de um sonho. Um pesadelo melhor dizendo. Por incrível
que pareça a idéia de vê-lo novamente não em agradou muito. Claro que quero
reencontrá-lo novamente mas ao mesmo tempo tenho medo de sofrer novamente outra
perda. Não sei se suportaria tudo novamente. Aliás fico me questionando se
realmente será isso que eu quero. Tantas coisas aconteceram nesses últimos seis
meses...
Terminei meu
cigarro, tomei um banho gelado, dois comprimidos para dormir e fiquei ali pelado,
deitado na cama , no meio daquele caos que eu chamo de quarto olhando o
ventilador de teto girar e esperando os comprimidos fazerem efeito para quem
sabe eu dormir mais um pouco.
Plagiando Hamlet:
“dormir...dormir” - mas sem sonhar.
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