Quattuor


Várias notícias sobre misteriosas mortes estavam saindo quase que semanalmente nos jornais. Decidi então que iria brincar com fogo, queria ver até onde eu conseguiria chegar. Mas precisava ser astuto, tomar certas precauções. Deixar o mínimo de vestígios possíveis. Estava começando a gostar da brincadeira de gato e rato, aquilo parecia divertido.

 A faxineira tinha vindo naquela tarde e meu apartamento estava muito gostoso. Preparei meu bellini, acendi um cigarro e sentei na poltrona vendo a lista de todas as saunas, cinemas, locais de pegação, boates e outros inferninhos que haviam pela cidade. Fazia algum tempo que não saia para dançar, talvez por medo de encontrar meu ex em alguma balada, ou então  de não encontrá-lo, o que seria bem pior, dei uma tragada longa e fiquei pensando nele, mas sua imagem saiu da minha cabeça juntamente com a fumaça que saia dos meus pulmões. Decidi que hoje seria dia de dançar.

§§

Encostado no balcão fiquei observando a pista de dança que fervia animadamente, mãos pra cima, musculos a mostra, casais se beijando, parece que as coisas não tinham mudado muito. Começei então a colocar meu plano em prática. Um carinha dos seus 26 anos dançava na pista e vez ou outra me dava umas olhadas, fui chegando mais perto começamos a dançar e logo já estavamos nos beijando. Vez ou outra eu dava uma escapada para comprar alguma bebida ou então ir ao banheiro. Foi quando ele me falou que iria acompanhar um amigo até o carro e logo em seguida voltaria, marcamos de nos encontrar em frente ao bar. Assim que ele saiu tirei a minha camisa e me dirigi ao dark room.
Realmente as coisas não haviam mudado mesmo. Enquanto a pista fervia, lá dentro a animação também rolava solta. Me encostei num canto, coloquei meu pau pra fora e esperei alguém cair de boca nele. Logo já estava sendo chupado. Deixei que ele se deliciasse bastante então peguei minha camiseta e coloquei em volta do seu pescoço,num gesto rápido começei a enforcá-lo sem dar chances de defesa, ele começou a se debater , então num gesto brusco bati sua cabeça contra a parede com força. Segurei alguns minutos a camiseta no seu pescoço, me certifiquei de que ele não estava mais respirando. Coloquei ele como se estivesse sentado no canto da sala; enrolei a camiseta na minha mão e com cuidado peguei no meu bolso um pequeno embrulho  que coloquei na sua boca, embaixo da sua língua. Sai para o banheiro.
Molhei bem o rosto, conferi os bolsos e voltei para o bar onde meu ‘paquera’ da noite já me esperava, nos beijamos e convidei-o a sairmos dali. Entramos no meu carro e demos algumas voltas pelos arredores, parei numa rua sem saída e começamos a dar uns amassos dentro do carro. Ele tinha o peito e as pernas peludas e era gostoso de ficar passando a mão, mas seu pau era melhor ainda, não era tão grande mas era grosso e meio torto pra cima. Saímos do carro, coloquei ele sentado no capô e começei a chupa-lo com vontade. Sentia o cacete bater na minha garganta cada vez que engolia. Estava louco de tesão e pedi para que ele gozasse na minha boca. Continuei chupando enquanto ele se contorcia de prazer e eu engolia todo aquele liquído quente. Ainda com o pau dele na minha boca dei uma boa gozada na calçada. Saímos dali e paramos para comer alguma coisa. Peguei seu telefone e disse que ligaria no dia seguinte. Nos despedimos e voltei para casa. Estava exausto.

Um comentário:

Sérgio disse...

Estou te seguindo,gosto de sua narrativa.. abç