VIII




Parei o carro umas duas ruas antes do local combinado e fui andando até o endereço, um prédio de quatro andares ao lado de duas fábricas abandonadas, subi  três lances de escadas e bati na porta. Lá dentro já estavam cinco pessoas bebendo e fumando, cumprimentei a todos e já fui me servindo da minha bebida. Umas duas doses de vodca depois já estava bem mais relaxado, era a primeira vez que teria uma experiencia grupal. Percebi que dos cinco homens presentes apenas três já se conheciam. O local parecia um tanto informal para alguém morar ali, apenas um sofá de dois lugares e duas cadeiras faziam parte da mobília, nada nas paredes, apenas o tom verde claro da pintura. Fumei um cigarro. Logo já estava conversando com um deles e começamos a dividir um baseado. A conversa era sobre qualquer coisa, apenas pra passar o tempo. Sentado no sofá um deles  preparava carreiras de cocaína numa bandeja pequena,dessas que cabem numa mochila. Vodca , maconha e cocaína: a noite estava apenas começando.  Num quarto ao lado alguém falava ao telefone. O pequeno aparelho de som tocava ‘ the Doors’, a trilha perfeita para aquele momento. Foi então que tudo começou: roupas foram parar nos cantos e o canudo feito com uma nota de vinte  circulava de mão em mão. Era uma ‘cheirada’ e uma chupada. A chupação rolou solta, se chupava tudo: paus, peitos, axilas, orelhas, rabo... logo o passivão do grupo se manifestou e começamos a cerca-lo. Ele ficou de quatro apoiado no sofá e começou a ser penetrado por um deles enquanto chupava dois caras que estavam sentados no sofá se beijando, o outro estava em pé ao lado do que estava metendo dando seu pau para ser mamado. O troca-troca deu início, era um pau saindo e outro entrando do rabo do passivo que demonstrava uma gula tremenda, tanto com a bunda quanto com a boca. Pequenas pausas para repor o pó e beber algo e logo já havia alguém cavalgando no puto, que agora estava em cima do sofá. Depois de dar para todos, começaram a alisar sua bunda, eu sentei com minha garrafa do lado e fiquei observando, eles enfiavam os dedos no rabo dele, aos poucos iam introduzindo mais até que começaram a enfiar a mão toda no rabo daquele puto que pedia cada vez mais pra ser fudido. Dois deles ficaram se revezando no fist. Até que voltamos a meter pau naquela bunda insaciável. Um gozando após o outro, todos os quatro encheram aquele rabo de porra. Ele passava a mão no rabo lambuzado e lambia com vontade até que gozou na própria barriga e gulosamente engoliu todo o seu próprio prazer.  Saciados depois de horas de uma putaria sem limite eles ficaram ali jogados no sofá, pelo tapete. Terminei o resto de bebida que havia no meu copo, passei o dedo e lambi algumas migalhas de pó que tinham sobrado, peguei minha calça e do bolso caiu algo, me abaixei e senti nos dedos aquele terço imcompleto, não sei explicar o porque mas hoje não estava afim de oração. Vesti minha roupa e sai sem me despedir de ninguém. Descendo as escadas daquele prédio vagabundo com a música ainda na minha cabeça...
This is the end 
Beautiful friend
This is the end 
My only friend, the end *


*The End- the Doors

Um comentário:

Anônimo disse...

Já tive uma noite parecida com essa.